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  • Foto do escritor: Vivianne Geber
    Vivianne Geber
  • 13 de set. de 2018
  • 2 min de leitura

Antes de entrar no assunto, preciso avisar que o blog, a partir de hoje, passará a ser mensal, com um post na primeira quinta do mês. No momento, preciso de um pouco mais de dedicação à terceira missão de espionagem de Ruppel.

Aliás, aproveitando esse tema, vou recomendar um bom filme: o último do Jason Bourne, com Matt Damon e Tommy Lee Jones. Nele, em meio ao colapso financeiro e cenas de ação de tirar o fôlego, Bourne lida com uma guerra cibernética travada entre governos.

Parece ficção, mas é a pura realidade. Hoje, com o aumento dos sistemas e de redes de computadores, crescem as vulnerabilidades e também os acessos não autorizados, que podem comprometer informações de grande relevância para as pessoas, para as organizações e, principalmente, para o país.

Só para dar um exemplo, um ataque cibernético em uma infraestrutura crítica, uma hidrelétrica, uma refinaria ou uma rede de telecomunicação, pode ser capaz de interferir no seu funcionamento.

Devemos, portanto, estar permanentemente preparados, considerando as ameaças em potencial, e capacitados para responder oportuna e adequadamente.

Nesse contexto, o setor cibernético foi destacado na Estratégia Nacional de Defesa como um dos três setores estratégicos essenciais para a Defesa Nacional.

E para isso, com o objetivo de assegurar o uso efetivo do espaço cibernético pelas Forças Armadas e impedir ou dificultar sua utilização contra interesses da Defesa Nacional, foi criado o Comando de Defesa Cibernética. Este Comando Operacional Conjunto, dentro da estrutura regimental do Exército, tem a missão de planejar, orientar, coordenar e controlar as atividades operativas, doutrinárias, de desenvolvimento e de capacitação no âmbito do Sistema Militar de Defesa Cibernética.

Cada Força Singular também adota medidas para se contrapor às ameaças externas.

Na Marinha, a Diretoria de Comunicações e Tecnologia da Informação e o Comando de Operações Navais supervisionam as atividades de defesa cibernética e de segurança das informações digitais e, em um nível operacional e tático, executam ações de guerra cibernética.

São as Forças Armadas, mais uma vez, preservando os interesses nacionais.

E você? Já passou seu antivírus hoje?


 
 
  • Foto do escritor: Vivianne Geber
    Vivianne Geber
  • 6 de set. de 2018
  • 2 min de leitura

Atualizado: 8 de set. de 2018

Não tem muito tempo que eu falei, em “Memórias Militares”, da importância da preservação da história, de como é fundamental conservar objetos, documentos e registros dos acontecimentos, do Espaço Cultural da Marinha e dos nossos museus flutuantes, como o Submarino Riachuelo e o Contratorpedeiro Bauru.

Hoje, depois do incêndio que destruiu o Museu Nacional no Rio de Janeiro, pergunto o porquê de tanto descaso e negligência com um assunto que é primordial para nossas vidas.

Abandono, desleixo, material inflamável, falta de água, tudo isso contribuiu para o desaparecimento do maior museu de história natural do Brasil.

É óbvio que para que uma tragédia como essa não aconteça, é preciso salvaguarda e cuidado, motes incrustados nos preceitos das Forças Armadas.

Curso de CBINC (Combate a Incêndio) do Curso de Formação de Oficiais

A Marinha, por exemplo, conta com várias normas e procedimentos para prevenção, proteção e segurança contra incêndio, tanto nas organizações militares terrestres como nos navios.

Cada organização militar possui um plano de prevenção e combate a incêndio elaborado por engenheiros, além de pessoal capacitado pronto para colaborar com o Corpo de Bombeiros.

Já um incêndio a bordo de um navio de guerra será combatido pela própria tripulação — não tem como chamar os Bombeiros no meio do mar. Para isso, são observados, rigorosamente, os procedimentos operativos e as publicações do Centro de Adestramento de Almirante Marques de Leão, o famoso “Camaleão”, que é responsável pela doutrina de combate a incêndio na Marinha há mais de 50 anos. Manuais de controle de avarias estruturais, eletrônicas e elétricas; de combate a incêndio; e de estabilidade, para citar alguns. É muito estudo, periódicos treinamentos, no próprio navio e no Camaleão, e intenso preparo.

Há também as inspeções que verificam, constantemente, as condições do material e de adestramento do pessoal, como as inspeções administrativo-militar e operativa, esta última nos navios, conduzida por uma Comissão de Inspeção e Assessoria de Adestramento, a temida CIAsA.

Não pense que é muita coisa. É responsabilidade e zelo com as pessoas e com os nossos bens, que são públicos.

Como era o Museu Nacional.

Por Paulo Roberto C M Jr (imagem da internet)


 
 
  • Foto do escritor: Vivianne Geber
    Vivianne Geber
  • 30 de ago. de 2018
  • 2 min de leitura

Ok, eu sou suspeita para falar disso, afinal, é o meu ofício, mas acho que o advogado e a farda branca combinam muito bem. Não foi à toa que Demi Moore e Tom Cruise fizeram tanto sucesso no filme “Questão de Honra”. A série JAG (Judge Advocate General)  – Ases Invencíveis foi outra sensação dos anos 90 e, talvez, uma das poucas séries oficialmente aprovada pela Marinha dos Estados Unidos e pelos US Marine Corps, os Fuzileiros Navais americanos. Foram 10 temporadas, vários prêmios e um spin-off de investigação, a famosa série NCIS, Naval Criminal Investigative Service.

O advogado ingressa na Marinha do Brasil pelo Quadro Técnico do Corpo Auxiliar. Ele presta concurso público, realiza um curso de formação militar como Guarda-Marinha e inicia a carreira jurídica como primeiro-tenente, já com a inscrição da OAB suspensa, por ser a atividade militar incompatível com o exercício da advocacia. Sua assessoria é nos mais variados campos do direito: administrativo, constitucional, penal militar, marítimo, internacional, operacional e até civil, dependendo da organização militar em que estiver servindo. É o Oficial bacharel em Direito que resguarda a legalidade dos atos de seu comandante, assessorando juridicamente qualquer demanda, tanto judicial quanto administrativa, verificando a legitimidade e servindo de aporte para que a Administração Pública possa sanar possíveis irregularidades.

A Marinha também conta com o apoio jurídico de militares temporários, que prestam serviço militar voluntário, e com os que fazem Direito por sua livre iniciativa.

E não pense que é apenas em terra, ou no país, que o militar bacharel em direito presta sua assessoria.

Um bom exemplo é a Força Tarefa Marítima da UNIFIL — Força Interina das Nações Unidas no Líbano — da qual as Forças Armadas brasileiras estão, desde 2011, no comando.

A capitão de fragata Mônica Thuler, única mulher do contingente, é a Assessora Jurídica da missão. Possui mestrado na área de conflitos armados e curso de Direito Internacional Humanitário, em San Remo, na Itália. Para chegar lá, participou de um competitivo processo seletivo e recebeu semanas de instruções doutrinárias teóricas e práticas em cursos no Centro de Instrução Almirante Sylvio de Camargo e no Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil.

Para quem acha que o assessor jurídico militar só lida com papel e leis, data vênia, está muito longe da verdade.


 
 
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