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  • Foto do escritor: Vivianne Geber
    Vivianne Geber
  • 23 de ago. de 2018
  • 2 min de leitura

Atualizado: 25 de ago. de 2018

Hoje é um ótimo dia para lembrar de TOP GUN – Ases indomáveis, filme que revelou Tom Cruise nos anos 80 e que contava as aventuras e dramas de Maverick, piloto de jato da Marinha americana. Sua tão esperada sequência está prometida para junho de 2019.

O filme, à época, foi responsável pelo aumento de 500% no recrutamento de candidatos a piloto na Aviação Naval dos EUA e até havia boatos de que a ideia teria sido da própria Marinha.

Por Matthew Bookwalter (imagem da internet)

No Brasil, não foi diferente. Tenho vários amigos que decidiram seguir a carreira de piloto por causa das manobras aéreas de Maverick. E não se desapontaram.

A Aviação Naval brasileira, criada antes mesmo da Aeronáutica, em 23 de agosto de 1916, está sediada na Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia, com esquadrões de asa fixa e rotativa, além dos esquadrões de helicópteros distritais, em Manaus, Ladário e Rio Grande.

Os meios aeronavais são empregados nas mais diversas operações, colaborando com a defesa aeroespacial e a proteção das Forças Navais. Participam de comissões hidrográficas, de operações na Antártica e apoiam missões humanitárias, de busca e salvamento e de defesa civil em situações de calamidade pública, tais como enchentes, incêndios florestais e desastres ambientais.

Por Rob Schleiffert, AF-1 Falcao (A-4 Skyhawks) (imagem da internet)

Fazemos parte de um seleto grupo de marinhas capazes de operar tanto aviões de alto desempenho como helicópteros embarcados, inclusive, no período noturno.

Falando nisso, o recém adquirido Porta-Helicópteros Multipropósito Atlântico entrou nas áreas jurisdicionais brasileiras, pela primeira vez, na semana passada. O navio, que possui acomodação para abrigar 800 tripulantes, poderá operar, simultaneamente, com até 7 aeronaves no convoo e 12 helicópteros no hangar.

Sem dúvida, uma importante contribuição para as operações aeronavais.

Parabéns aos aviadores navais pelo dia de hoje! 

"No ar, os homens do mar".


 
 
  • Foto do escritor: Vivianne Geber
    Vivianne Geber
  • 16 de ago. de 2018
  • 2 min de leitura

Atualizado: 17 de ago. de 2018

E por falar em filmes comoventes, “Até o último homem” é um daqueles que não tem como não se emocionar. Com seis indicações ao Oscar, o longa, dirigido por Mel Gibson, é baseado na história real de Desmond Doss, jovem adventista que travou uma batalha pessoal com o Exército dos Estados Unidos, pois queria servir como médico, mas se recusava a pegar em armas. Durante a Batalha de Okinawa, na Segunda Guerra Mundial, ele salvou mais de 75 homens e foi condecorado.

O médico militar sempre atuou em condições limitadas, com restrição de recursos materiais e humanos, cuidando daqueles que estão em um ambiente crítico ou de combate.

Ele é tão essencial para o êxito da missão que o Ministério da Defesa pretende criar, no Brasil, um centro de excelência no treinamento médico operativo, visando tanto ao atendimento de feridos em combate como à resposta médica a eventos com múltiplas vítimas, em catástrofes naturais ou provocadas pelo homem.

A Marinha já possui um Centro de Medicina Operativa voltado às suas inúmeras

atividades, por ser necessária uma estrutura de apoio específica para a manutenção da higidez e para o tratamento de doenças e lesões típicas do nosso militar.

Os navios são meios operativos sujeitos às mais adversas situações de insalubridade. As tripulações executam rotineiramente atividades de alto risco de acidentes

e ainda contam com o estresse característico da rotina de bordo. Nos submarinos, o militar também sofre com o confinamento em espaço exíguo e com as oscilações de pressão, temperatura e umidade. Isso sem falar do ambiente profissional dos fuzileiros, mergulhadores, aviadores etc.

O médico operativo na Marinha, portanto, é responsável pelo apoio de saúde: às operações navais de superfície e com submarinos; às operações anfíbias; às atividades de mergulho, de aviação e às desenvolvidas em ambiente glacial, como na região Antártica; à defesa nuclear, radiológica, química e biológica e à odontologia operativa.

Como se vê, a medicina operativa, hoje, além de uma questão de saúde, é uma questão de estratégia.



 
 
  • Foto do escritor: Vivianne Geber
    Vivianne Geber
  • 9 de ago. de 2018
  • 2 min de leitura

Seguindo com as indicações de filmes com temática militar, não dá para deixar de falar de “Homens de Honra”, aquele filme com o Robert de Niro e o Cuba Gooding Jr.

Chorei muito. Foi impressionante o sacrifício, a determinação e a coragem do jovem que sonhava em entrar para a Marinha e ser mergulhador.

E falo de ser escafandrista, aquele chamado de “kafango” ou “cabeça de lata”, por causa do capacete que usa.

O filme é baseado na história real do mergulhador Carl Brashear, formado pela U.S. Navy Diving & Salvage School, em 1954.

Na Marinha do Brasil, eles são preparados e especializados no Centro de Instrução Almirante Áttila Monteiro Aché, o CIAMA, local que, além de ministrar cursos relacionados às atividades de submarino, mergulho e operações especiais, ainda desenvolve estudos e pesquisas hiperbáricas.

São tantas as tarefas dos mergulhadores escafandristas que é até difícil resumir. Eles auxiliam nas rotinas de docagem e desdocagem de navios; fazem tamponamento de eixos de embarcações; realizam inspeções em superfícies submersas de cascos de meios marítimos, auxiliando no diagnóstico periódico de avarias; apoiam o reparo de redes submersas; ajudam no salvamento, na reflutuação e no desencalhe de embarcações e aeronaves; fazem serviço de corte ou solda submarina; limpam as superfícies submersas de embarcações, contribuindo com a manutenção preventiva contra corrosão e incrustações; dentre inúmeras outras responsabilidades.

Deu para notar que é um ofício árduo, perigoso e extenuante. É preciso muita dedicação, autocontrole, força física e boas condições pulmonares, claro.

Mas nem só de obstáculos e agruras vive o mergulhador escafandrista. A beleza do mar é infinita e é ele quem a fotografa e faz filmagens como ninguém.

Aliás, também é um dos principais personagens na preservação do patrimônio cultural subaquático brasileiro.

Enfim, este é o trabalho invisível e incansável dos homens do fundo do mar.

A Marinha, mais uma vez, "protegendo nossas riquezas, cuidando da nossa gente".


 
 
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