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  • Foto do escritor: Vivianne Geber
    Vivianne Geber
  • 9 de ago. de 2018
  • 2 min de leitura

Seguindo com as indicações de filmes com temática militar, não dá para deixar de falar de “Homens de Honra”, aquele filme com o Robert de Niro e o Cuba Gooding Jr.

Chorei muito. Foi impressionante o sacrifício, a determinação e a coragem do jovem que sonhava em entrar para a Marinha e ser mergulhador.

E falo de ser escafandrista, aquele chamado de “kafango” ou “cabeça de lata”, por causa do capacete que usa.

O filme é baseado na história real do mergulhador Carl Brashear, formado pela U.S. Navy Diving & Salvage School, em 1954.

Na Marinha do Brasil, eles são preparados e especializados no Centro de Instrução Almirante Áttila Monteiro Aché, o CIAMA, local que, além de ministrar cursos relacionados às atividades de submarino, mergulho e operações especiais, ainda desenvolve estudos e pesquisas hiperbáricas.

São tantas as tarefas dos mergulhadores escafandristas que é até difícil resumir. Eles auxiliam nas rotinas de docagem e desdocagem de navios; fazem tamponamento de eixos de embarcações; realizam inspeções em superfícies submersas de cascos de meios marítimos, auxiliando no diagnóstico periódico de avarias; apoiam o reparo de redes submersas; ajudam no salvamento, na reflutuação e no desencalhe de embarcações e aeronaves; fazem serviço de corte ou solda submarina; limpam as superfícies submersas de embarcações, contribuindo com a manutenção preventiva contra corrosão e incrustações; dentre inúmeras outras responsabilidades.

Deu para notar que é um ofício árduo, perigoso e extenuante. É preciso muita dedicação, autocontrole, força física e boas condições pulmonares, claro.

Mas nem só de obstáculos e agruras vive o mergulhador escafandrista. A beleza do mar é infinita e é ele quem a fotografa e faz filmagens como ninguém.

Aliás, também é um dos principais personagens na preservação do patrimônio cultural subaquático brasileiro.

Enfim, este é o trabalho invisível e incansável dos homens do fundo do mar.

A Marinha, mais uma vez, "protegendo nossas riquezas, cuidando da nossa gente".


 
 
  • Foto do escritor: Vivianne Geber
    Vivianne Geber
  • 2 de ago. de 2018
  • 2 min de leitura

Eles são tão diferentes que toda hora tem uma aventura narrada em filme. “A conquista da honra”, “Cartas de Iwo Jima”, “Nascido para matar”, “Até o limite da honra”, “Platoon”, “O retorno de um herói”, “We, the Marines” e muitos outros.

Não tem quem esqueça da cena que retrata o desembarque anfíbio, na Normandia, do filme ganhador de 5 Oscars, “O resgate do Soldado Ryan”. Sangue e glória.

São as histórias dos valentes “marinheiros em terra”: os Fuzileiros Navais que, devido ao uniforme camuflado, são frequentemente confundidos com soldados do Exército.

Eles atuam por meio de operações anfíbias e são essenciais para a defesa das instalações navais e portuárias, dos arquipélagos e ilhas oceânicas nas águas jurisdicionais brasileiras, em operações internacionais de paz e em operações humanitárias. Nas vias fluviais, esses soldados também são fundamentais para assegurar o controle das margens durante as operações ribeirinhas. Estão capacitados tanto para a vida a bordo de navios quanto para o combate em terra.

Mas, para isso, precisam de um treinamento da pesada.

Operação Formosa - Por Ministério da Defesa (imagem da internet)

O Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais, por exemplo, conhecido como Batalhão Tonelero, é a unidade militar dos Comandos Anfíbios, os famosos COMANF.

Assim como o MSOR (Marine Special Operations Regiment), uma força de operações especiais dos Estados Unidos, os COMANF são uma tropa de Forças Especiais do Corpo de Fuzileiros Navais. Sua capacitação abrange cursos: de paraquedas; de guerra na selva; de operações na Caatinga e no Pantanal; de salto livre e mergulho; de montanhismo e muito mais.

Em alguns exercícios, chegam a carregar, além de um fuzil 762, uma mochila com 30 quilos, com ração, água e baterias para comunicação, durante horas, num calor intenso e em lugares inóspitos. Passam por avaliação física, de saúde e psicológica.

A preparação também conta com ações de reconhecimento, resgate de reféns e retomada de instalações.

O aperfeiçoamento e a exatidão das técnicas de combate são buscados no Brasil e no exterior, em diversas partes do mundo, a fim de que estejam aptos a operar em diferentes ambientes e climas.

Por tudo isso, estão sempre de prontidão, capazes de atuar com presteza pelo bem do país.

Aliás, é o que significa o lema dos Fuzileiros Navais, com origem no latim: "aqui estamos!"

ADSUMUS!


Quer saber mais? Veja o vídeo:

https://www.youtube.com/watch?v=sD9mlKGJoqI



 
 
  • Foto do escritor: Vivianne Geber
    Vivianne Geber
  • 26 de jul. de 2018
  • 1 min de leitura

Atualizado: 28 de jul. de 2018

Foi festejado e divulgado, ontem, que pesquisadores europeus encontraram, em Marte, um lago de água (em estado líquido) de 20km de largura. Infelizmente, porém, está além das tecnologias atuais enviar para o espaço uma sonda capaz de explorar o lago marciano.

Aqui, na Terra, por outro lado, água é que não falta.

E também é preciso muita ciência e tecnologia para garantir uma navegação segura no nosso planeta. São altos estudos nas áreas de cartografia, sinalização náutica, meteorologia e oceanografia. Só para começar.

A cartografia, por exemplo, já utiliza tecnologia de ponta, como satélites, sistemas de varredura a laser, sistemas computacionais de processamento de imagens e estações topográficas eletrônicas.

A Carta Náutica, resultado do trabalho meticuloso dos hidrógrafos e fundamental para a navegação, é um documento cartográfico e decorrente de levantamentos de áreas oceânicas, marés, baías, rios, lagos e lagoas.

Ela fornece informações sobre profundidades, riscos de encalhe e colisões, natureza do fundo do mar, áreas de fundeio, auxílios à navegação (faróis, faroletes, boias), latitude e longitude, direção e velocidade das correntes e outras indicações necessárias à segurança da navegação.

A Marinha é responsável, além dos seus próprios levantamentos hidrográficos, pela validação dos dados resultantes da pesquisa de outras entidades. Produz cartas náuticas em papel, cartas Raster e eletrônicas, e conta com um centro de excelência em hidrografia, cartografia náutica, meteorologia marítima e oceanografia operacional.

Sabemos que os grandes deslocamentos realizados pelos homens valeram-se de mapas e dos conhecimentos cartográficos que foram sendo conquistados ao longo do tempo.

Pois, então. Os Marcianos ainda terão muito o que aprender.


 
 
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